segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mudança de Foco...!

Olá meus queridos leitores...

Hoje estive pensando e decidi que por algum tempo vou escrever sobre a minha propria vida. O que se passa nos dias da Biah.

A algum tempo percebi que uma das coisas mais dificeis de aprender, e ninguém fala sobre elas, é esperar... não estou falando de paciencia... estou falando em conter a ansiedade sobre uma coisa pela qual você não pode influenciar. Uma coisa que não depende, ou não depende mais de você pra acontecer ou para não acontecer... E pior, as vezes a ansiedade faz com que a gente queira interferir em uma coisa que poderia ter dado certo não fosse a droga da ansiedade... Por exemplo, nese momento estou passando por uma fase em minha vida que qualquer coisa que eu faça pode contribuir para que a coisa que eu mais amo no mundo acabe. E as vezes eu não consigo me controlar...é realmente muito complicado...
Essa experiencia me fez aprender que quando esperamos, e principalmente quando não inferimos, podemos ver as coisas acontecerem como realmente eram para acontecer... sabe o clássico "deixa acontecer naturalmente"??? Bom finalmente descobri. Trata-se de deixar as coisas, ou os outros fazerem as coisas como acham que deviam ou como querem, para que assim possamos ter certeza de seus sentimentos e de suas reais intenções. Coisas essas que não ficam claras quando intervimos no que virá... ESTOU APRENDENDO A ESPERAR... Sei que vou me surpreender com as respostas.

As vezes Deus nos deixa esperar mais do que a nossa ansiedade pensa que suporta... mas jamais nos deixa desprovidos de graça, bondade e manisfestações de amor.

quarta-feira, 11 de março de 2009

A gente se acostuma, mas não devia...........


A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fidelidade...

Ser fiel não é uma obrigação, mas sim uma atitude recíproca de pessoas que se amam, que se respeitam e que sobre tudo, dão valor aos verdadeiros sentimentos e não os confundem com aventuras.
A fidelidade deve ser usada em tudo na vida; ser fiel aos amigos, a família, aos seus princípios sem passar por cima das pessoas e depois perguntar o que houve...
Independe de sua orientação sexual, cultura e classe social; a fidelidade está na mente e no coração, naquilo que você é, no seu caráter...

Primeiro Post




Desde que a minha vidinha de colegial se tornou uma sequencia de acontecimetos inesperados e cada vez mais complicados, tenho percebido que muitas pessoas passam por essas tempestades de sentimentos que quase nunca conseguimos explicar.

Foi por isso que decidi criar esse blog. Para compatilhar com o mundo o que eu sinto e pra ajudar você a entender o que sente também.



Postarei aqui, além dos meus textos, os textos de outras pessoas também. É uma maneira muito interessante de analisar os vários pontos de vista de um mesmo assunto. Pois cada um tem uma maneira de interpretar o que sente!



"Aprendi que nem sempre conseguimos expressar o que sentimos com exatidão, mas as vezes conseguimos nos entender usando palavras escritas por outras pessoas..."